quinta-feira, 15 de abril de 2010

The Morning Benders

Do mais indiescutível - de ser tão e descaradamente indie que já devia ter outra categoria, própria, €urosonante, pelo bem da residualidade do rótulo que, adaptado, nos dá título -, vem hoje aqui parar (zzzzzzzzzuuum Pás!) The Morning Benders. Directamente do meu coração para a folha electrónica, estes docinhos caíram-me do céu mais leves do que qualquer sobremesa com nome de coisa gorda, durante uma viagem melodramática pelo youtube, entre covers da "Lovefool" dos Cardigans - sim, do filme Romeo + Juliet, imagine-se! E ela é tão menina que não resistiu: nunca a baba&ranho fora tão bem com um sorriso rasgado e, portanto, só podia ser bom. Passaram também num teste particular montado nessa grande instituição de exposição-aprovação interpessoal que é o fb - são likes, meu amor, são likes. Abriram concertos para éne (confira) e, agora, desde dia nove de Março, estão aí com novo Big Echo, depois de Talking Through Tin Cans (2008). Quem quiser que vá por mim, são doces sem deixar as guitarras e a percussão, hábeis e de bom gosto. Vão ficar com areias da California nos pés e uma pontinha de sal pacífico no nariz.
Como quase-antropóloga, para-sempre-quase - especialmente depois do comentário que vou fazer; e, vá, não me censurem, lembrem-se como correu bem à mãe do Obama -, confesso um ainda por cima: aquele Chris Chu, de olhinhos rasgados, é exemplo da boa aculturação que acontece por esse mundo fora. Hey-man!

Senhores e senhoras, duas de the morning benders:



De Big Echo (que contou com o grisalho Chris Taylor na produção), aqui acústica com pinta homemade. É a segunda do alinhamento: "Promises", depois de "Excuses".