quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Change my pitch Up

Talvez alguns de vocês já tenha visto, mas este "Making Of" está muito completo,não há truque algum,nada na manga...há sim muito trabalho de pesquisa e trabalho de casa.
Nós aproveitamos para aprender umas coisas,descobrir que há discos no baú aos quais se dão uso.

Prodigios de outrora,é aqui revelada a receita para "Smack My Bitch Up" dos Prodigy.

Hope you like it.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Yann Tiersen - Dust Lane


Após 6 anos sem lançar um álbum de originais em nome próprio, Yann Tiersen apresenta-nos o resultado da metamorfose em que se embrenhou durante todo esse tempo. Quem acompanha o trabalho deste compositor, sabe que ele tem vindo a transgredir a sua formação clássica em direcção ao mundo do post-rock e do assim denominado indie. Para essas pessoas, este álbum é o caminho que se poderia esperar do Tiersen, aliando o seu género de composição, à fusão com outros estilos tanto modernos como antigos, e que ele tem vindo a explorar.
Para as restantes, o álbum será ums surpresa irreconhecível.



Encontra-se neste álbum um Tiersen maduro, com remniscências da sua juventude. Temos uma música séria, de quem tem mãos com constante criatividade bem reconhecida, no entanto, a nostalgia do pos-punk que viveu na sua era juvenil é um marco nítido. O álbum não é triste, mas não se exalta demasiado aos clichés da actualidade. Tem cores, mas pode-se considerar sóbrio. Citando a Persistência da Memória de Dali, ou o Eternal Sunshine of the Spotless Mind de Gondry, a nostalgia surge como quando hoje em dia nos recordamos da infância, no entanto, ao lembrar-nos de nós e das pessoas, vemo-nos como somos actualmente, e não como eramos na altura.



Em termos de enquadramento no seu trabalho, esta nova vertente muda-o de direcção, mas não cria nenhuma aresta. Sentimos que o Les Retrouvailles, de 2005, foi uma premonição do que vinha aí, onde Tiersen começou a anunciar um desejo de mudança. No seu álbum ao vivo On Tour tinha já editado versões post-rock de muitos dos seus antigos sucessos. E desde essa altura tem vindo a trocar, nos seus concertos, o piano pela guitarra e o acordeão pelo ondes martenot, mudança que suscitou nos apreciadores e na crítica um misto de aclamação e de desagrado. Os que apenas gostam do Tiersen clássico ficaram profundamente desiludidos com o novo caminho, facto que se observou directamente com o regular abandono de alguns espectadores a meio dos concertos. Para quem acredita que o novo caminho possa ser tomado sem que ele perca a qualidade que sempre teve, o novo género tem sido uma redescoberta de alguém que se pensava estar já estritamente definido. Ao mesmo tempo, este novo caminho redefine o público que o segue, abrindo novas portas a quem antes não se sentia atraído pelo seu trabalho.



Para fechar, o álbum representa um sinal de pontuação e um novo parágrafo, na história de quem faz a música que sente a cada momento. Independentemente de ser o que os antigo fãs querem ou não ouvir, é o que ele quer fazer. Muitos outros artistas seguiram esse caminho, e por mais que muitas vezes nos desiludam, o importante é perceber se o fazem por que querem, ou porque o mercado e os produtores o querem. Neste caso a progressão que o trouxe até este ponto denota nitidamente que é o que ele quer.


Quem quiser continuar a ouvir, ouve; quem não quiser, terá sempre os antigos álbuns que serão eternamente imortais; e quem não queria ouvir antes poderá querer ouvir agora. Vale a pena experimentar.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

There's someone in my head but it's not me

Não sei se padecem do mesmo mal. Bom, deviam.

Entrei em casa e a meio lembrei-me disto

I can see the buzzards
I can hear the crows

E o pânico instalou-se (next; next; next; no desktop icon; finish) porque não conseguia identificá-la. Vasculhei isto tudo, fui dar aqui - a frustação, não é isto! Argh, esta música é boa, mas está a atrapalhar-me. A música acabou. Silêncio ajuda-me, mas desisti. Arrumava as coisas - pára tudo! Já sei!

Era isto:


Uff, que alívio. Estava a ver que não dormia hoje.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Apparatjik

Está cada vez mais na moda a criação de "Super Grupos" - pessoas que pertencem ou pertenceram a bandas que atingiram relativa fama e sucesso, ou que ficaram conhecidos pela sua carreira a solo. Um dia lembram-se - "Olha, telefona aí ao Armando para se juntar a mim, Fernando e a ti Rolando, para nos juntarmos e formarmos uma banda". Aproveitando o facto de serem conhecidos pelas suas carreiras musicais, ao criarem um Super Grupo, o sucesso do mesmo é quase garantido.

Bom, trago até vós Apparatjik, rock leve e experimental proporcionado pelo guitarrista dos A-Ha, pelo vocalista dos Mew e que inclui também o baixista dos Coldplay (quem ouve Coldplay ou é gay ou quer ser, desculpem ^^).
Lançaram no já antigo ano 2010 um LP intitulado We Are Here. É bom, oiçam! Da para ouvir enquanto se fazem coisas e afins.
Ficam então aqui uns laivos dos gajos:



terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Regina Spektor a mostrar-me de que é feito a No Surprises dos Radiohead

Cada um interpreta à sua maneira.

Para mim é morrer a vida, "viver" os dias como uma sucessão regular e mónotona de dias regulares e monótonos, mergulhados no meio da rotina, embrenhados no quotidiano. É fechar os olhos à injustiça, especialmente à  injustiça que cai sobre os outros.

A vontade de não-me-chateiem-ponto-de-exclamação-deixem-me-sossegado-por-favor, tenho medo que me abalem este sistema, este sistema a que teimo chamar "vida" mas mais não é uma forma dinâmica de morte... mas que tanto trabalho me deu a criar! Deixem-me confortável no sofá e não me peçam para abrir os olhos e perceber que não há sofá

É não sonhar, é não abrir os olhos para a sociedade e para o que de errado há na nossa vida, no governo, na crise.
2011, o ano da crise. Da crise de valores e de consciência política, digo eu. Da vida-está-difícil, dizem outros. Da resignação, dizemos todos.

Oh, pessoas: esse flagelo da sociedade!


A heart that's full up like a landfill,
a job that slowly kills you,
bruises that won't heal.
You look so tired-unhappy,
bring down the government,
they don't, they don't speak for us.
I'll take a quiet life,
a handshake of carbon monoxide,

with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
Silence, silence.

This is my final fit,
my final bellyache

with no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises,
no alarms and no surprises please.

Such a pretty house
and such a pretty garden.

No alarms and no surprises (get me outta here),
no alarms and no surprises (get me outta here),
no alarms and no surprises, please.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Japanther

Nascidos do outro lado do Atlântico, bem longe da Manchester natal dos Joy Division ou da cosmopolita Londres dos The Clash, eis que surgem estes quase desconhecidos do Post Punk. Os Japanther vem da carismática zona de Brooklyn e podem gabar-se de andar "incógnitos" nestas lides musicais há quase 10 anos.