terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Fever Ray - 8 anos depois

8 anos depois aí está o novo álbum dos Fever Ray - Plunge. A introdução de uma electronica mais ritmada e mais marcada aproxima o albúm Plunge à sonoridade produzida pelos The Knife. Para mim indubiltavelmente um dos álbuns de 2017, quer pelo tempo de espera quer pelo facto de não me terem desiludido...

 Artista: Fever Ray

 Albúm: Plunge

 Musica: To the Moon and Back

Letra:
Hey, remember me?
I've been busy working like crazy
I know you like tangerine
And your kiss is sweet and creamy

Oh, can you imagine
A friend's fixed for us to bump in
Oh, I'm done looking
Now things can start happening

Hey, remember me?
I've got so much, just come and get me
I played something catchy
You leaned forward and kissed me

First I take you then you take me
Breathe some life into a fantasy
Your lips, warm and fuzzy
I want to run my fingers up your pussy
 

domingo, 10 de março de 2013

Nick Cave and the Bad Seeds, Push the Sky Away


Push the Sky Away, o novo trabalho de Nick Cave and the Bad Seeds. Podiam ter esperado pelo fim de 2013 para dar mais emoção aos tops, mas não, possas! ^^

(...)
And if you're feeling 
You've got everything you came for 
If you got everything 
And you don't want no more 

You've got to just 
Keep on pushing 
Keep on pushing 
Push the sky away 
(...)

Deixo aqui o segundo single:

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Alt-J ou ∆

Não foi a 13 de Maio, não foi na Cova da Iria. Foi dia 25 Maio do ano passado que os Alt-J fizeram o obséquio de lançar o primeiro longa duração. Britânicos, pois claro, aclamados por uns quantos e apelidados por outros como  "Os Novos Radiohead". Posto isto, espera aí, que estes putos que começaram o tocar juntos enquanto viventes académicos, têm um quê de especial. Catalogados como "art rock", "psychadelic folk" e outras catalogações que tais, chegamos à conclusão que sim, estes senhores têm um estilo per si, único. Chama-se "An awesome wave", o primeiro LP dos Alt-J, que representa sem dúvida alguma, quarenta e quatro minutos muito bem passados.

Deixo aqui duas musicas para apreciar na seguinte peça de conteúdo multimédia:

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

David Holmes

Não me contive, andava com esta novidade na cabeça há alguns dias e hoje decidi mostrar-vos. Não sei se será novidade para todos pois este senhor já fez alguns que outros trabalhos mais badalados. Como é o caso de algumas das músicas dos famosos filmes "Ocean´s", e mais recentemente na cerimonia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 onde exibiu uma das suas composições.
Trata-se do Dj Norte Irlandês David Holmes que aos seus 43 já possui uma carreira bem longa, diga-se que este menino/senhor começou com apenas 15 anos a passar musica em Belfast.
 O seu estilo psicadélico leva o ouvinte a um semi-trance (também depende do tipo de erva que fumaram), que permite relaxar e ao mesmo tempo encontramos algo que nos mantém acordados.

Deixem-se levar...







domingo, 28 de outubro de 2012

Roque Popular, Diabo na Cruz

Raízes, quem não gosta de raízes? O projecto encabeçado por Jorge Cruz está de volta, evocando o que o passado nos deixou e deixando uma marca bem contemporânea, com um toque que roça a intervenção.
Trago até vos o segundo e último trabalho dos Diabo na Cruz, que já passaram pel'oindie para deixar a sua pegada. A 23 de Abril deste ano voltaram com o deflagrar de letras e acordes simples e eficazes que me fazem lembrar um mashup entre os antigos bailes e desgarradas da minha vila e laifos punk-rock, entre outras cenas que tais. Roque Popular é o nome do novo trabalho que vem na sequência de Virou!, deste conjunto musical que inclui nomes como B Fachada e Bernardo Barata, lançados pela editora independente portuguesa, FlorCaveira.

Deixo-vos duas das dez faixas deste Roque Popular.





Para mais informações consultem o myspace dos Diabo na Cruz.

Lemon Jelly


Hello Guys!
Aceitei com felicidade o convite feito pelo Amigo oINDIEpendente, para voltar a publicar no nosso querido espaço musical. Uma vez a morar em Londres, aproveito para "tentar" exportar o que de bom se faz por aqui.
 Nesta mega-metrópole onde me encontro fui forçado a escolher um companheiro de viagem para o dia-a-dia, e quem melhor para essa tarefa do que uns Gygabites de boa música. Relembrando ainda as maratonas urbanas e as regatas por entre as multidões, decidi buscar algo que me distanciasse e ao mesmo tempo me permitisse estar presente e activo - Encontrei.
 Diretamente aqui da "minha Londres": Lemon Jelly
 São um duo electrónico formado desde 1998, por Fred Deakin e Nick Franglen e gravam pela produtora independente XL Recordings.


sábado, 20 de outubro de 2012

of Montreal

379 dias passaram e lembro-me que a opinião de cada um vale o que vale e um blogue é o que é. Posto isto  vamos lá reabrir o'INDIE!

of Montreal, from USA with love e desde 97 a vender música, ideias e ideais. Neste momento contam com seis membros no grupo e já produziram 11 álbuns; rock, neo-psicadelismo, muito ritmo - RnB, e com isto só me dediquei a ouvir os gajos ontem ^^ . Num serão ao som de um bom vinho tinto e uma mesa tocada de boa Junk Food, tomo como acompanhamento of Montreal - não é um vinho Canadiano, é mesmo o conjunto musical que trago neste post.

Do seu oitavo trabalho de originais:


Do ultimo LP, lançado no Fevereiro deste ano:


Consultem mais sobre of Montreal na Wiki.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mão Morta - Budapeste

Em tempos em que o lema é "o que é nacional é bom", o qual concordo, deixo aqui uma reliquia para relembrar o rock'n'roll tuga. E como é fim de semana - mais um vodka pátestar!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ataxia - descoordenando e desequilibrando

Epá! Trago aqui hoje no bolso (ou em cima mesa, em formato em mp3), um projecto que pronto, é de ouvir e deixar fluir, psicadélico e louco, tudo good old cenas. Ataxia, ou como quem diz, um projecto de John Frusciante, antigo RHCP. Ele que sempre teve uma queda para projectos a solo, iniciou este Ataxia em 2004, lançando um LP e mais tarde, em 2007, realizou um segundo trabalho. Link para a wiki aqui!

Deixo aqui dois aperitivos para quem ainda não tomou uma refeição, ou sobremesas, para o reciproco.
Do primeiro trabalho, porque no meu ver é o mais bonito:





Experimental, louco e sei lá mais o quê, mas merece um cantinho em algum dos nos nossos diapositivos reprodutores de audio digital!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

voltar a Björk

Tinha dezasseis anos quando chateei muito os meus pais para ir ver Björk ao Hype@Meco. Foram levar-me e buscar-me, era a primeira vez que ia a um festival de música com amigos. Ouvia o Homogenic e o Vespertine em loop, na altura. Com o passar do tempo, a artista saiu da minha lista de preferências, em parte porque não percebia onde queria chegar. As melodias, as letras e as técnicas começaram a parecer-me repetitivas e não me seduziam - demasiada natureza, tininins e variações passivo-agressivas.
Ontem, à espera do autocarro - longa espera, btw; não desejo a experiência de transporte público maltês a ninguém -, saturada das pastas que tinha no ipod, sintonizei rádio no primeiro e talvez único posto não untzcapuntz disponível. A melhor das surpresas: uma entrevista com a em-tempos-minha-artista-favorita para me fazer regressar a ela com renovados olhos e orelhas.
Biophilia (mais um desses esoterismos científicos, felizmente sem o famigerado "quântico" à mistura) dá título ao novo álbum de Björk, a sair Setembro próximo. O sururu em torno das suas novidades técnicas pode ser desgastante: sim, a artista não recorre "instrumentos convencionais", sim, ela gosta de touchscreens e de ipads, pois, a apple preparou-lhe uns apps quaisquer novos para compor música. So what? Por muito que aprecie o empreendimento técnico, tudo isto me pareceria muito vão se não tivesse ouvido a entrevista e os propósitos de Biophilia por Björk, ela própria, muito esperta, clara e sensível, inteligentemente interrogada pela tipa do The Strand. Espera-nos então um álbum post-moaning, de soluções estéticas para lutas musicais, pessoais e políticas.

Deixo-vos os link para a entrevista (aqui) e uma música de amor sobre vírus, generativa.


Porque música generativa não se ensaia, é com ainda maior expectativa que fico à espera de ver Björk de novo. E desta vez conduzo eu.