segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Jack White (Joaquim Branco) ou como o som se propaga no vazio

É impressionante o meu extremo bom gosto. Acho que gosto de tudo o que gosto; chego até a ser a pessoa com melhor bom (?) gosto que conheço. A segunda pessoa no mundo com quase tão bom gosto como eu é o Jack White (Joaquim Branco).

Trata-se, para quem não conhece - haverá alguém? - do Robbed Paul (Paulo Furtado) estrangeiro, com a diferença de ser o melhor músico da década para pessoas que percebem das merdas - e para a Uncut também - enquanto que o lendário é apenas o melhor português.

No meio de tudo o que faz - e é tudo bom, tudo bom - o projecto fora do domínio dos White Stripes (Riscas Brancas) mais facilmente digerível chama-se Dead Weather (Tempo de Merda, em português). Neste super-grupo, o Quim mostra-nos que, para além de sacar riffs como quem manda peidos com molho quando está com diarreira, também toca bateria como quem só pode estar a querer meter nojo ao comum dos mortais - vocês incluídos. Mas não vou falar da banda, já alguém o fez neste blog e tudo. Então que venho aqui fazer, perguntam vocês. Que vens aqui fazer? É pá, venho dizer-vos que ando a sofrer com uma música que não me sai da cabeça. Então e que tenho eu a ver com isso?, pergunta o leitor. Pois. Se calhar não tem nada, mas agradecia que o leitor se calasse para eu poder continuar o post à vontade.

Obrigado.

Estou aqui e estou a ouvi-la em loop no meu cérebro vazio. Ainda por cima não percebo como é que isto anda aqui a passear - é suposto o som não se propagar no vazio. Mas que cá anda, anda. Como qualquer pessoa que leia Calvin and Hobbes sabe, a única solução é fazer passá-la para a cabecinha de outra pessoa.

Venho portanto fazer-vos o mesmo: vou-vos passar a música da minha cabecinha para a vossa. E é bem feita. Carreguem no play e sofram as consequências: