terça-feira, 18 de maio de 2010

Sea Sew (2008) de Lisa Hannigan

Não é álbum recente, mas fui-me apercebendo de que era novidade para muitos amigos e conhecidos. Incluam-me, que fui parar à menina (1981) Hannigan - irlandesa cantautora-debulhadora - há coisa de poucas semanas, durante mais uma das minhas vadiagens youtubianas por covers de coisas choronas e-ou assim-assim. Desta, a culpa foi do Jobim: em alguns cliques tocou um Desafinado linguisticamente desapurado, trapalhão, mas também por isso com mais drama: "Oh p'ra mim, que além de desafinar, não digo bem as palavras. Eu possuo apenas o que Dês me deu.".

Depois disto, mira-se o Rice: homem muito jeitoso.
Depois de depois disto, mira-se a Lisa: voz e atitude muito próprias; suave, tão suave, e às vezes tão intensa. Sem mareio - e não são trocadilhos gratuitos, é o que sinto tema a tema, tal e qual -, vai enrolar-te nas ondas e nos tempos costurados de Sea Sew, primeiro a solo, que é todo ele de um azul bom em dados coloridos.



:)