segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mondo Cane (2010)

Mike Patton, Michael Allan Patton de pequeno, idade para ser meu pai.
Estou sentadinha no divã a viajar nas boas memórias que tenho do concerto de Faith No More (Alive'10). Entre mais e menos velhos-do-que-eu, tive a oportunidade de verificar o carácter policoiso do senhor. Vestido à pimpão, o homem tem de heavy o que tem de kitsch, cheirando, portanto (ou muito provavelmente), tão mal dos sovacos como bem cheiram as rosinhas vermelhas que leva à namorada. Deste último Patton, nasce Mondo Cane (2010), projecto com o nome de um documentário italiano dos anos 60 que, óqueparece, devo ver em breve:

"The film consists of a series of travelogue vignettes that provide glimpses into cultural practices around the world with the intention to shock or surprise Western film audiences.", wikipedia says.

A ser apresentado no dia 8 do festival Sudoeste - o mesmo de Beirut, Air, Massive Attack, ... -, Mondo Cane foi aparecendo ao longo dos últimos dois anos de forma que não sei bem precisar. (Isto é importante para os que quiserem procurar o álbum na net; é que vão encontrar versões de menor qualidade, anteriores a esta, gravadas aqui e ali, ao vivo.)
Covers de pop italiano dos anos 50 e 60, uma pequena orquestra e um policoiso perfurmado. Para quem quer ser lamechas sem perder o atteggiamento(?).

Ladies [and ladies, and ladies] and gentlemen,
agarrem-se ao peito,
Ore d'Amore:



É do scirocco.