segunda-feira, 24 de maio de 2010
INDIEpendente@RCM 95.9 fm - 15ª Sessão
Foi hoje para o ar a décima-quinta sessão d'oINDIEpendente na Rádio Campo Maior. Podem ouvir no nosso Podcast!
sábado, 22 de maio de 2010
Sebastien Tellier
Alguns de vocês poderão conhecer este senhor por ter sido o representante da França no festival da musica da eurovisão em 2008. Associado à Record Makers, uma record label independente francesa, este compositor é conhecido por cantar nas suas musicas em várias línguas e dominar vários instrumentos.
O seu primeiro álbum L'incroyable Vérité lançado em 2001, é um álbum electrónico com experimentalismo de variados sons bizarros, como os de um cão a "cantar" ou os gritos de uma mulher por cima do som seco de uma corda metálica.
Em apoio ao seu álbum, Sebastien juntou-se à famosíssima dupla francesa AIR nas suas tounées.
Ainda deste álbum, pode-se ouvir a música Fantino, no filme Lost in Translation de Sofia Coppola.
Este primeiro álbum viu-se seguido, em 2005, pelo álbum Politics do qual se destaca a música La Ritournelle.
Entre o lançamento deste e o do seu ultimo álbum Sexuality, em 2008, Sebastien isola-se para gravar versões acústicas de músicas do seus dois álbum anteriores. Daí resultaria Sessions, um álbum mais maduro e aclamado pelas criticas. Este só se encontraria distribuído em França e Bélgica onde teria sido recebido com sucesso. Mais tarde, este álbum seria lançado no Reino Unido onde ganharia temas de Sebastien pertencentes à banda sonora do filme Narco. O álbum viu por esta ocasião o seu nome mudar para Universe.
Em 2008 Sebastien lança o seu ultimo álbum, Sexuality, produzido por Guy-Manuel de Homem-Christo, uma das "caras" dos Daft Punk (meto caras entre "" pelo facto dos Daft Punk usarem sempre capacetes).
Este álbum, como o nome indica tem uma aproximação mais sexual usando mesmo sons que Sebastien revelaria serem de sua namorada, gravados em momentos mais íntimos entre os dois.
Deste álbum, a quarta faixa Divine, viu-se seleccionada para representar a França no festival da canção da Eurovisão.
Deixo-vos agora aqui com um video ou dois para vos dar a descobrir Sebastien Tellier:
terça-feira, 18 de maio de 2010
Sea Sew (2008) de Lisa Hannigan
Não é álbum recente, mas fui-me apercebendo de que era novidade para muitos amigos e conhecidos. Incluam-me, que fui parar à menina (1981) Hannigan - irlandesa cantautora-debulhadora - há coisa de poucas semanas, durante mais uma das minhas vadiagens youtubianas por covers de coisas choronas e-ou assim-assim. Desta, a culpa foi do Jobim: em alguns cliques tocou um Desafinado linguisticamente desapurado, trapalhão, mas também por isso com mais drama: "Oh p'ra mim, que além de desafinar, não digo bem as palavras. Eu possuo apenas o que Dês me deu.".
Depois disto, mira-se o Rice: homem muito jeitoso.
Depois de depois disto, mira-se a Lisa: voz e atitude muito próprias; suave, tão suave, e às vezes tão intensa. Sem mareio - e não são trocadilhos gratuitos, é o que sinto tema a tema, tal e qual -, vai enrolar-te nas ondas e nos tempos costurados de Sea Sew, primeiro a solo, que é todo ele de um azul bom em dados coloridos.
:)
Depois disto, mira-se o Rice: homem muito jeitoso.
Depois de depois disto, mira-se a Lisa: voz e atitude muito próprias; suave, tão suave, e às vezes tão intensa. Sem mareio - e não são trocadilhos gratuitos, é o que sinto tema a tema, tal e qual -, vai enrolar-te nas ondas e nos tempos costurados de Sea Sew, primeiro a solo, que é todo ele de um azul bom em dados coloridos.
:)
Labels:
Folk,
Lisa Hannigan,
Pop
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Titus Andronicus
Caros e baratos, venho aqui anunciar - ia dizer "anunciar publicamente", mas não devemos ter o número de visitas necessárias para que isto seja considerado um espaço público (nomeadamente uma visita por dia de outras pessoas que não eu próprio) - que me apaixonei de tal maneira violenta que só me apetece é comer flores o dia inteiro, espinhos e tudo. O meu novo amor? Obviamente, os Titus Andronicus.
Como pessoas ambiciosas que certamente todos vocês serão, o vosso maior objectivo passa obrigatoriamente por ser como eu. Infelizmente, esqueçam. O máximo que permito é apaixonarem-se pelo mesmo, musicalmente falando. Para isso, tenho preso em mim a liberdade de vos mostrar uma receita que, só por causa das merdas, até fui eu que inventei.
A receita para se apaixonarem vem descrita de seguida (nomeadamente depois dos dois pontos com que irei acabar esta frase):
1) Observar atentamente a foto seguinte.
2) Perder 1 (um) minuto a olhar para a expressão da moça do lado direito, durante o qual deverão reflectir e procurar determinar a duração (e a intensidade) do eventual orgasmo experienciado pela dita moça. Se forem pessoas ingénuas, substituam a palavra "orgasmo" por "experiência religiosa".
3) Tentar perceber, de forma lenta e pausada (eu espero), qual a razão pela qual aquela gaja está naquele estado.
4) Pôr, durante breves segundos, a hipótese de a rapariga talvez estar apaixonada pelo guitarrista.
5) Logo de seguida, sem deixarem cair o racicíonio do passo nº 4, deverão olhar para o guitarrista e concluir que, com aquele aspecto, ninguém no seu perfeito juízo (ou mesmo completamente louco) conseguiria apaixonar-se por um gajo com aspecto tão evidentemente drógádo.
6) Começar a desconfiar que a razão para aquela cara talvez se prenda (e se solte) à volta da música que emana da guitarra daquele drógádo barbudo.
7) Iniciar o vídeo em baixo, começando ao mesmo tempo a ler o discurso de Abraham Lincoln a propósito, ao que parece, da Guerra Civil Americana:
'From whence shall we expect the approach of danger? Shall some transatlantic giant step the earth and crush us at a blow? Never! All the armies of Europe and Asia could not, by force, take a drink from the Ohio River or set a track on the Blue Ridge in the trial of a thousand years. If destruction be our lot, we ourselves must be its author and finisher. As a nation of free men, we will live forever, or die by suicide."
8) Adquirir sensação de satisfação por ler merdas históricas, embora sem perceber nada. Aguardar que a guitarra entre e tudo comece estranhamente a fazer grande sentido.
9) Agradecer a Deus haver tanta raiva e tanto talento nesta banda.
10) Ouvir o álbum q.b. (on repeat, on repeat!).
Labels:
The Monitor,
Titus Andronicus
INDIEpendente@RCM 95.9 fm - 14ª Sessão
Foi hoje para o ar a décima-quarta sessão d'oINDIEpendente na Rádio Campo Maior. Podem ouvir no nosso Podcast!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Birdy Nam Nam
Já conhecia e há uns dias o amigo IndieApache fez o obséquio de me recordar o trabalho destes 4 Turntablers.
Fica aqui uma mostra do que estes senhores fazem a brincar com gira-discos!
Foster The People
Andam por aí boatos que informam que os MGMT andaram a montar e ser montados pelo Peter, pelo Björn e pelo John, embora não necessariamente por esta ordem. De onde vêm tais infâmias? De mim mesmo, acabadinhas de inventar (obrigado pelos aplausos). Mas tenho razões para achar isso! Chamam-se Foster The People e, para além de ser mais uma banda com um nome que-credo, criaram esta pérola, com certeza fruto das paneleirices dos dois grupos supracitados:
Labels:
Björn and John,
MGMT,
Peter
INDIEpendente@RCM 95.9 fm - 13ª Sessão
Foi ontem para o ar a décima-terceira sessão d'oINDIEpendente na Rádio Campo Maior. Podem ouvir no nosso Podcast!
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Frank Zappa
Uma vez, ainda eu era convencido (agora sou mesmo bom), ia a caminho da Nazaré com o meu pai e na Antena 1 ia o António José Barros a contar estórias (e histórias) no meio das sempre excelentes músicas que escolhe. Atravessámos um cruzamento ao som de Frank Zappa, o que fez o meu pai entrar em modo automático de contador de estórias. Dizia ele, para meu aborrecimento adolescente:
- Havia pessoal que só ouvia Frank Zappa. Mais nada! Gajos que diziam "eu só oiço Frank Zappa!". Doidinhos, pronto. Pancadas...!
Na altura eu pensava que o Zappa era um político mexicano. Depois apercebi-me que afinal eram uma banda sueca que fazia mais dinheiro que o valor do PIB português, durante a década de 80. Posteriormente apercebi-me que esses eram os ABBA. Desiludido, voltei a agarrar-me, já com o orgulho ferido pela confusão, à ideia que o Zappa é um político mexicano. Aprendi uma lição: para mim há-de ser sempre um político mexicano.
Entretanto ouvi as coisas do homem e, claro, fiquei fascinado.
Anos mais tarde, dei comigo no meu local de meditação. Meditando, pois, ao sol, na esplanada do café, a beber uma mini, vejo à minha frente personagem digna da Liga dos Últimos a traulitar baixinho:
Dreamed I was an Eskimo...
E eu exaltei-me: Isso é Frank Zappa!
Ele retorquiu:
- É pá, uma vez conheci um gajo que só ouvia Frank Zappa! Ele dizia "eu só oiço Frank Zappa!". Ganda doido! - e riu-se.
Não sei se se referia ao Zappa ou ao outro. Não importa. Da minha parte, agradeço ao Zappa o flashback proporcionado. E, claro, toda a sua música:
Labels:
Frank Zappa
segunda-feira, 3 de maio de 2010
INDIEpendente@RCM 95.9 fm - 12ª Sessão
Foi para o ar esta tarde a décima-segunda sessão d'oINDIEpendente na Rádio Campo Maior. Podem ouvir no nosso Podcast!
domingo, 2 de maio de 2010
Audio Bullys
Passaram sensivelmente 2010 anos desde que o mais importante Jesus da história da Humanidade nasceu. Sendo o Benfica campeão esta época, o estatuto perdeu-se para sempre. De qualquer maneira, ser o segundo Jesus mais importante de sempre não é mau. Mas dizia eu: neste presente ano, os Audio Bullys - aproveito para sugerir a tradução de "bullying" para "emboizamento" - decidiram criar a melhor balada romântica possível. Okay, não é uma balada. Mas a letra é com certeza romântica. Okay, não é romântica. Mas é honesta, que é do mais romântico que as pessoas nos deixam ser hoje em dia (sei lá o que estou a dizer):
Labels:
Audio Bullys,
Only Man
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